“O TEMPO PODE SER MEDIDO PELAS BATIDAS DE UM RELÓGIO (KHRÓNOS) OU PELAS BATIDAS DO CORAÇÃO”
RUBEM ALVES
Na mitologia grega Khrónos é o senhor do tempo, enquanto Kairós representa o tempo que não pode ser controlado.
O tempo de Khrónos é o limitador para a quantidade de atividades realizadas durante o dia.
A humanidade é escrava de Khrónos, o carrasco responsável por controlar o tempo real, do nascimento até a morte.
Estamos sempre em modo PLAY, matamo-nos a trabalhar, sem nos preocuparmos com o que nos rodeia. (A abelha morta simboliza essa relação com o trabalho e as alterações climáticas)
E se Khrónos quantifica, Kairós qualifica.
Kairós é o tempo que não pode ser cronometrado, as coisas que acontecem sem hora marcada, as surpresas do dia a dia, é a experiência do momento oportuno.
É o tempo que nos permitimos estar em PAUSE : “a ver o tempo passar” e a “olhar para o balão”
O tempo de Kairós convida-nos a aproveitar a vida com mais leveza, de forma mais despojada, sem nos importarmos com o implacável Khrónos.